quarta-feira, 8 de julho de 2009

O Show não pode parar - Parte 2



Hoje vou explicar o motivo do titulo acima. Ontem, dia 07/07/2009 foi uma data que com certeza ficará marcada na história: foi a data escolhida para a celebração (?) do velório de Michael John Jackson – o Rei do Pop. O velório foi transmitido ao vivo, direto do auditório em que seriam feitas as últimas apresentações da do cantor em Londres, pela televisão e foi assistido nos quatros cantos do mundo: de Pequim à Moscou; do Pelourinho na Bahia à Paris; o mundo todo parou para ver o último adeus àquele que (re)criou a forma de se levar a música ao mundo. Não há como se discutir que Michael Jackson foi um verdadeiro gênio na música. Iniciou sua carreira junto com os irmãos ainda com 5 anos de idade e logo tornou-se o líder do grupo. De tão talentoso, logo despertou o interesse da gravadora para lançar uma carreira solo. De lá pra cá, Michael passou a colecionar sucessos: o álbum mais vendido da história da música é dele "Thriller" lançado em 1982; depois o mega-sucesso "We are the world" escrito em parceria com Lionel Richie e as doações para auxiliar as crianças africanas... Ele teve uma carreira meteórica de sucessos. Vendeu milhões de discos, levou milhões de fãs à loucura em suas perfomances espetáculares no palco. E como era de se esperar, alguns escândalos para tentar apagar seu brilho surgiram. Acusaram-no de molestar sexualmente crianças - que nunca foi comprovado. Aliás, ele foi julgado em 2005 e absolvido. Absolvido pela justiça, mas nunca pela mídia, que continuou massacrando-o fazendo com que ele se isolasse cada vez mais. Convenhamos, ele nasceu negro e foi embranquecendo. Andava usando máscaras cirúrgicas e escondia os filhos. Isso faz dele um alienígena? "De perto ninguém é normal" já dizia Caetano Veloso. Se você, que está lendo isso agora, soubesse todas as coisas que eu já fiz, me acharia normal? E se eu soubesse o que você fez, continuaria te achando normal?
Espero que agora, depois de sua morte, a mídia possa - finalmente - absolvê-lo e deixá-lo em paz.
Foi o final perfeito para o grande astro que Michael Jackson era: o microfone iluminado ao centro do palco, agora vazio. Um vazio que jamais será preenchido.


Descanse em paz Michael. Para sempre.



PS: "...just call my name, and i'll be there"

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